Morro da Cruz – Galópolis

(Atualizado em 2013) Atenção, as informações não foram atualizadas há um longo período.

FACE NOROESTE

O local:

Sua ascensão foi uma das mais marcantes para o montanhismo da região. O primeiro registro, de 1989, contou com caminhada e escalada para se chegar ao topo. Com um desnível 300 metros em relação a vila de Galópolis, o Morro da Cruz, impõe-se pelas suas culminâncias de rocha, atingindo cerca de 25 metros de altura e 70 de largura, pela gigante cruz de ferro instalada pela comunidade há mais de 39 anos e pela impressionante beleza que de lá se vê: Caxias ao fundo, o Distrito de Galópolis e o vale do Pinhal ao norte. Suas paredes pegam mais sol a tarde. Na semana santa a cruz era iluminada, alguns acampavam, inclusive grupos escoteiros. As terras pertenciam ao Lanifício Sehbe e foram compradas em leilão e hoje é área particular e o acesso está restrito. Há um projeto de Declaração de Utilidade Pública, para que se permita a visitação ao local.

Texto: Juliano Perozzo – Projeto Paredões.

Como chegar ?

As paredes distam 17 km do centro, são 11 km descendo a BR 116 até Galópolis e 6 km de estrada de terra, em estado razoável. Seguindo o final da linha do ônibus entra a esquerda numa porteira de ferro amarela, mais 5 km mantendo a esquerda encontra-se a placa de entrada proibida. Dali, se fosse permitida a entrada, são mais 400 metros até a cruz. É interessante levar água, pois a última casa é cerca de 1,5 km. Farmácia, mercado, posto de combustível e telefone público mais próximo é em Galópolis. Hospital em Caxias.

Vias:

1- “Sujeira”
Graduação: 6º sup, 25m
Conquistadores: Juliano Perozzo, Jimerson Martta, …
Observações: Proteções fixas

2- “Fenda da butina”
Graduação: 5º sup, 8m
Conquistadores:
Observações: Proteções móveis

FACE SUDOESTE

O local:

Belas paredes de rocha avistadas de quem vem subindo a BR 116 chegando em Galópolis. Com altura máxima de aproximadamente 30 metros e largura de 60 metros, expõe rochas limpas e bem verticais e algumas fendas. A base está bem limpa e o visual que se descortina após passar a altura da copa das árvores é deslumbrante: o Vale do Pinhal ao Sul e da imigração italiana. Suas paredes pegam mais sol no fim da tarde. Há rumores, dos moradores locais, que antigamente índios habitavam as paragens do Morro da Cruz. As terras pertencem a Clemente e Ida Forner (3284 1085) e outros irmãos. Eles contam que nos anos 40 e 50, durante a segunda guerra mundial, havia um casarão, que servia como paradouro das pessoas que vinham de cidades vizinhas comercializar seus produtos em Caxias e ali paravam para descansar e conversar, já que iam a cavalo e com as mulas carregadas de mercadorias. Ainda existem algumas fotos do casarão, que não existe há 12 anos, feitas por Roni Rigon. Não há empecilho algum em acessar a área para escalar, tampouco acampar, desde que pratiquem as noções de mínimo impacto em ambiente natural. Não existem bons locais para acampamento, talvez bivaque ou com rede.

Texto: Juliano Perozzo – Projeto Paredões.

Como chegar ?

O acesso dá-se partindo com centro, descendo pela BR 116 até Galópolis, continuando pela linha do ônibus até o fim do asfalto, são 12 km, as paredes estão à esquerda, visíveis da estrada. O carro pode ser deixado na propriedade dos Menegol, logo no fim do asfalto a direita, desde que solicitada permissão. A entrada da trilha, pouco batida, é de fácil visualização, indicada por uma grande pedra. A trilha demora de 15 a 20 minutos para ser percorrida, com direito a perder-se e acabar subindo, subindo até encontrar o paredão. Mercado, farmácia, posto de combustíveis e telefone público em Galópolis. Hospital em Caxias.

Vias:

No local existem 3 vias de escalada com proteção fixa e 1 mista (fixas e móveis). Há ainda a possibilidade de abertura de novas rotas de escalada neste local.

1- “Cheque Mate”
Graduação: 7b, 25m
Conquistadores:
Observações: Proteções fixas

2- “O ninho”
Graduação: 6ºsup, 20m
Conquistadores:
Observações: Proteções mistas

3- “O grito”
Graduação: 7b, 20m
Conquistadores:
Observações: Proteções fixas. Há possibilidade de seguir pela fenda, em móveis, com o mesmo grau sugerido, só aumentando o fator de exposição.

4- “O pulo do sapo”
Graduação: 6ºsup, 25m
Conquistadores:
Observações: Proteções fixas