Parque Cinquentenário

(Atualizado em 03/05/2020)

Croqui das vias localizadas no Parque Cinquentenário, na Av. Júlio de Castilhos. (Autor: Thomas Schulze , Digitalização: Igor Machado da Silveira)

Recomendações

A face destinada a escalada e rapel do Parque Cinquentenário é oriunda de dinamitação, portanto recomenda-se uso de capacete tanto para o guia como para o segurador. Recomenda-se também não deixar os pertences espalhados, devido ao alto fluxo de pessoas na calçada.

Histórico

O Parque Cinquentenário está localizado junto à Av. Júlio de Castilhos em Caxias do Sul, região central. Seguem algumas informações sobre o históricos das vias e conquistas. A via Teta é via mais antiga do Parque, um top rope. A Teta foi aberta em 1989. Em 1995 aconteceu um campeonato de escalada em rocha e foram abertas diversas vias para o campeonato, são elas: 5 – Monodedo, 6 – Chuva de Pedras, 9 – Rinoceronte Branco, 14 – Onda e um Boulder, 21 – Balcão. A via 7 – Tá Legal foi chamada de Teto e foi a final feminina do campeonato, considerada bem difícil. Essa via já existia e foi usada uma proteção da via para montar um top rope. As vias do campeonato Monodedo, Chuva de Pedras, Rinoceronte Branco, Onda e Balcão foram conquistadas por Juliano Perozzo, Paulo dos Reis, Luís Marcelo Rodrigues, Cristiano Backes, Charles Pacheco, Márcio Damin. Existe um top rope montado entre as vias 9 e 10, poderia ser chamada de via Viva Feliz, pois foi aberta para um projeto social da ACM que beneficiava crianças e adolescentes e organizado pelo Luís Marcelo. O grampo perdido entre as vias 12 e a 13 é usado para pendurar a mochila quando se vai fazer algum boulder ou travessia sozinho, pois deixar as coisas soltas na calçada corre-se o risco de serem roubadas. Se for dar uma banda lá no parque verá um portão na cerca, bem perto do top rope da via Teta, foi um acordo de acesso por cima com a Prefeitura mas acabou sendo fechada. A chave ficava num barzinho ali do lado da cancha de bocha e o barzinho fechou. Normalmente para acessar o topo por cima entra por fora da cerca perto da escada caracol.

Informações sobre as vias e alguns betas (por Thomas Schulze):

1 – Fica mais fácil se encontrar as agarras à esquerda, levemente encobertas pela vegetação.
2 – Inicialmente um artifical zero, escalável pelo lado esquerdo, ter cuidado ao costurar, pois fica um pouco longe.
3 – Não está protegida. Porém encontra-se no topo um par de correntes.
4 – Pode ser escalada por top rope. As proteções para isso podem ser: 3 estacas paraneve e 2 parafusos longos para gelo. Não confiem na cerca verde.
5 e 6 – OBS: Variação da Chuva de Pedras passando pelo Pino da via Monodedo. Exposto!
9 – O final da via era protegida em uma árvore que foi cortada.
10 – Escalando em TOP pode-se escalar pela esquerda, pelo centro ou pela direita(onde estão as proteções) do volume protuberante da rocha.
12 – Fica ao lado direito da via 11.
13 – O nome se deu pelo posicionamento do corpo a partir da 1ª chapeleta. Asproteções são do lado esquerdo da via.
15 – 4º grau, 4º sup na saída.
16 – Chapeletas são da marca ORPEC.
19 – O detalhe para ser esse grau é uma estreita porém longa fissura horizontal no finalda via do lado esquerdo, cheia de cristais, depois é o agarrão final.
20 – V sup na sua forma original, e com a última proteção sendo um toco de árvore. Parece que caiu uma lasca grande, modificando a via. São dois grampos P e um par de correntes no final.

Baseado no croqui e informações deThomas Schulze
http://thomaschulze.blogspot.com/2012/06/croqui-parque-cinquentenario-caxias-do.html
Informações adicionais de Juliano Perozzo
Compilado por Igor Machado da Silveira